Blog pessoal da Cris Autran

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

I CONGRESSO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BETTINA FERRO DE SOUZA

Hoje teve início o I Congresso do Hospital Universitário Bettina Ferro de Souza, o qual será realizado por todo o dia de hoje e no sábado. No ano em que o Hospital alcança a sua maioridade - 18 anos de existência - o evento assume grande importância no cenário acadêmico e profissional no âmbito da Universidade Federal do Pará.
Abaixo, algumas fotos do evento, no momento do coffe break:






 

terça-feira, 27 de setembro de 2011

I CONGRESSO DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO BETTINA FERRO DE SOUZA

Vamos prestigiar o I Congresso do Hospital Bettina Ferro de Souza, em seus 18 anos de existência, na prestação de assistência de qualidade aos usuários do SUS e formação de profissionais da área da Saúde.
O Congresso será realizado nos dias 20 e 21 de outubro de 2011, no Computer Hall, sito à Av. Antonio Barreto,  nº 1176. Entre 9 de Janeiro e Alcindo Cacela - Belém / PA.
Serão realizados também os Cursos Pré Congresso:
- Células Tronco;
- Neuropatias periféricas;
- Humanização e Acolhimento;
- Relação interpessoal e Ética;
- Erro Profissional;
- Correlação de Doenças Sistêmicas com a Odontologia.
Site do Congresso 
 Inscrições
Confirmação das Inscrições 
 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Cultura - Traços pela vida: o lado artista plástico de Edmilson


Na exposição "Traços pela Vida", o deputado estadual e ex-prefeito Edmilson Rodrigues apresentará o lado artista plástico. Cerca de 70 desenhos serão exibidos no Espaço Cultural Teatro Ipiranga. Todos os desenhos expostos foram elaborados, segundo técnica mista, durante momentos do trabalho cotidiano a partir de impulsos do subconsciente. A exposição ocorrerá nos dias 27 e 28 de setembro.
As obras estarão à venda. A renda será revertida em favor da ong "Arte pela Vida", que proporciona atendimento a portadores de HIV e pacientes de Aids.

Dia da Vernisage: 27 de setembro
Hora: 18h30
Local: Espaço Cultural Teatro Ipiranga, na Avenida Almirante Barroso, 777, entre Tvs do Chaco e Humaitá.





Sobre o Autor: Edmilson Brito Rodrigues tem atuação pública mais conhecida nas carreiras científica e política. Foi fundador da COART – Cooperativa de Artistas Plástico do Pará (1979). Participou nas décadas de 80 e 90 de diversas coletivas (Galeria Casa do Artista, Galeria Um, Portinari, etc.) e da Exposição Itinerante Ismael Nery. Em 1981 participou do Salão de Arte Jovem do CCBEU (Santos-SP). Em 2003, ele realizou a exposição "Marés do Céu", no Museu do CCBEU. Edmilson também é professor da UFRA, arquiteto e urbanista pela UFPA, especialista em Desenvolvimento de Áreas Amazônicas pelo Naea/UFPA, mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo Naea/UFPA e doutor em Geografia pela USP.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Vinte e Uma Crenças sobre Emagrecimento

Saiba as que são verdadeiras e as que não passam de um mito, criados pela imaginação popular
1. Comer duas fatias de abacaxi depois das refeições ajuda na digestão de gorduras e ainda joga boa parte delas fora! 
Mito: Assim como todos os alimentos ácidos, o abacaxi ajuda na digestão, porém, não interfere na absorção das gorduras. ou seja: não emagrece!
2. Dormir depoir de comer engorda! 
Mito: Recentemente, ficou comprovado que repousar 20 minutos após as refeições ajuda na absorção de nutrientes. O que engorda não é dormir, é comer em excesso!
3. Azeite de oliva é uma excelente alternativa à manteiga. Mas é calórico e pode engordar!
Verdade: Cada ml de azeite possui 9 calorias como qualquer outra gordura. Mas, o azeite é uma gordura de excelente qualidade que pode e deve ser ingerida como alternativa para a manteiga ou margarina.
4. Tomar cerveja dá barriga!
Verdade: Cerveja em excesso dilata o estômago e facilita o aparecimento da temida barriga.
5. Forrar o estômago com um copo de vinagre antes das refeições impede que a pessoa engorde com aquilo que vai consumir
Mito: Além de ser uma mentira, fazer isso pode causar uma irritação no estômago e, com o tempo, se transformar em uma úlcera, pois o vinagre é muito ácido.
6. Um copo de água gelada em jejum emagrece!
Verdade: Não só em jejum. A água gelada queima calorias, pois, para o controle da termogênese, o corpo precisa elevar a temperatura da água até 36,7 graus e, para isso, ele gasta uma boa quantidade de calorias. 
7. Chupar gelo durante duas horas por dia ajuda a perder peso.
Verdade: Assim como a água gelada, como falamos no item anterior, ajuda a emagrecer, sim. Mas, não precisam ser duas horas seguidas. Bastam alguns minutos por dia (digamos, de 5 a 10, alternados).
8. Passar três dias tomando uma sopa bem ralinha emagrece!
Mito: A pessoa perderá líquido e peso, porém, não eliminará gordura, o que, de fato, seria o mais importante. Além disso, pode deixar o organismo perigosamente fraco.
9. Café de máquina é mais calórico do que o preparado no coador.
Mito: O café é o mesmo em qualquer ocasião. O que pode mudar é a quantidade de açúcar que você coloca nele. E isso, sim, vai fazer com que um ou outro fique mais calórico. No entanto, os cafés expresso ou turco possuem duas substâncias (cafesol e kaheol) que aumentam os níveis de colesterol total e do LDL (mau colesterol). As substâncias surgem no café quando ele tem contato com a água fervida e ficam presas ao filtro de papel ou pano. Como estes tipos de café não são filtrados, contêm vários níveis elevados dessas substâncias. Logo, quem tem colesterol alto, deve tomar a bebida coada.
10. Chá verde emagrece!
Verdade: Esse chá auxilia no incremento do metabolismo, facilitando assim a queima de alguns quilinhos.
11. Beber água durante as refeições engorda!
Mito: Não engorda, pois água não tem calorias.
12. Comer carboidratos à noite engorda mais do que consumi-los no almoço!
Mito: Carboidrato é carboidrato a qualquer hora do dia. Sempre vai ter o mesmo número de calorias (4 por grama). O ideal é consumi-lo com moderação no decorrer do dia. Na verdade, o metabolismo é mais lento à noite, mas isso vale para qualquer alimento, não só carboidratos.
13. A dieta vegetariana cria uma lacuna de proteína animal que pode ser fatal!
Mito: O vegetariano, se estiver bem instruído, pode encontrar todos os nutrientes mesmo sem comer carne.
14. As proteínas de origem animal engordam mais do que as vegetais!
Mito: Ambas possuem 4 calorias por grama.
15. Se você comer só um tipo de fruta por dia (nunca dois ou mais), perderá peso já na primeira semana! 
Mito: O ideal é que se consuma, além de todos os alimentos, de 3 a 4 porções de frutas variadas diariamente, para auxiliar na boa saúde e perda de peso.
16. O tomate tem lipocopeno, que previne o câncer de próstata. E, em boa quantidade, é um poderoso emagrecedor!
Mito: Infelizmente, o tomate não emagrece. Mas é um excelente alimento.
17. Iogurte light ajuda a perder peso porque estimula o intestino!
Mito: Auxilixar no fincionamento não quer dizer que vá emagrecer. Não se iluda!
18. Pessoas que nascem com tendência para engordar jamais serão magras.
Mito: Qualquer indivíduo que tenha uma alimentação e um estilo de vida saudáveis pode, sim, ter um corpo esguio e manter o peso correto para ela.
19. Comer dois dentes de alho depois das refeições auxilia na diminuição de absorção de gorduras pelo organismo!
Mito: As propriedades do alho não estão ligadas a emagrecimento.
20. Água morna com limão em jejum ajuda a detonar uns quilinhos. 
Mito: Água morda pode soltar o intestino e limão em jejum pode levar a uma irritação no estômago. 
21. Tomar pílulas anticoncepcionais engorda.  
Mito: O termo engordar significa ganhar gordura e não é isso que acontece. Na verdade, algumas dessas pílulas acabam ajudando a reter líquidos no corpo e, isso, aparentemente é um ganho de peso. No entanto, não passa de aparência, já que não há aumento de gordura no corpo.
 ****
(Recebido do Dr. Carlos Eugênio Ventura - MEDICINA PREVENTIVA / ORTOMOLECULAR / NUTROLOGIA -  Visite o site: www.ceventura.com.br )
                                                                         

domingo, 21 de agosto de 2011

Voltando

Tudo pareceu me reconhecer.
Até a água da cachoeira,
trepidante,
em quedas sussurantes
que me banhavam nas manhãs de céu azul.
Até o gado,
do leite mugido,
do carro cantando e engenho rodando.
Tudo pareceu me reconhecer.
O terreiro grande,
café secando;
as curvas da estrada,
a porteira...
Tudo,
tudo pareceu me reconhecer.

sábado, 20 de agosto de 2011

Hong Kong

 Abra a foto

http://61226.com/share/hk.swf

Coloca o mouse em cima da torre de Hong Kong.
Verá que são 6h10.
Desce o mouse devagar
.
A noite cai sobre a torre.
As luzes iluminam.
Às 7h40 (pm), é noite.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

No dia 20 de agosto - Todos às ruas contra Belo Monte

[Xingu Vivo] Todos às ruas contra Belo Monte
No dia 20 de agosto, sábado, o Brasil vai às ruas para protestar contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

O projeto Belo Monte é um exemplo cabal de ineficiência energética (produzirá, em média, apenas 39% da eletricidade que promete), é absurdamente caro (cerca de R$ 30 bilhões, dos quais 80% são dinheiro do povo, a ser desembolsado pelo BNDES), e foi imposto pelo governo através de um processo brutal de sucessivas violações da legislação e da Constituição nacionais, e de acordos e tratados internacionais.
Acima de tudo, porém, o projeto de Belo Monte vai arrebentar com a vida dos povos, da fauna e da flora do Xingu, destruindo e secando parte de um dos mais belos e ricos rios do mundo, e transformando a região em terra arrasada. Não é à toa que Altamira foi campeã de desmatamento nesse primeiro semestre.
As máquinas já estão escavando o solo nas cercanias das barrancas do Xingu, mas não é tarde para silenciar seus motores! Unido, o povo brasileiro dirá ao governo o que pensa de Belo Monte!
Até agora, temos noticias de que Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife, Brasília, João Pessoa, Porto Velho, Belém e Santarém protestarão contra a usina. Outras cidades devem se juntar a essa corrente até o dia 20.
Mundo afora, manifestantes demonstrarão sua solidariedade com os povos do Xingu no dia 22, em frente a embaixadas e consulados brasileiros. Até o momento, ha confirmação de protestos na Austrália, Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, Iran, Holanda, Portugal, Escócia, Taiwan, Turquia, Estados Unidos, México e País de Gales.

SOLICITAMOS A TODOS QUE TENHAM INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE CIDADES, PAÍSES, LOCAIS E HORÁRIOS DE PROTESTOS E CONCENTRAÇÕES, QUE ENVIEM PARA O E-MAIL campanhaxingu@gmail.com.


SOLICITAMOS A TODOS QUE FIZEREM FOTOS, VIDEOS E DEMAIS REGISTRO DAS MANIFESTAÇÕE, QUE ENVIEM PARA OS CONTATOS campanhaxingu@gmail.com, Xingu Vivo no Facebook e @xinguvivo.


Abaixo, as informações disponíveis até o momento:


20 de agosto (sábado):

Belém (PA)
Praça da República, em frente ao Teatro da Paz rumo ao Ver o Peso 8h30
Brasília (DF)
Em frente ao congresso nacional – 14h
Fortaleza (CE)
Praça José de Alencar - 13h
João Pessoa (PB) Feirinha de Tambaú – 14h
Recife (PE)
Praça do Derby – 14h
Rio de Janeiro (RJ)
Posto 4, na Av. Atlântica em Copacabana – 14h
Salvador (BA)
Praça Campo Grande, até a Praça Municipal – 14h
Santarém (PA)
Praça da Matriz, com caminhada pela orla da cidade até o ‘Mascotinho’ - 18h
São Paulo (SP)
Av. Paulista, em frente ao MASP -13h

Around the world

August 22 (Mon)
Australia
– Canberra, ACT -Brazilian Embassy – Canberra. 19 Forster Crescent, Yarraluma – 1pm
Canada
/Toronto, Ontario – Embassy of Brazil in Toronto – 77. Bloor Street West, Suite 1109 – 3pm +
England
/London – Embassy of Brazil London – 1pm
France
/Paris - Court of Human Rights, Place du Trocadéro – 3pm
Germany
/Berlin – Brazilian Embassy in Berlin – 2:30pm
Iran/Tehran
Netherlands
/ Hague -Brazilian Embassy in the Hague, Netherlands – 8:30am
Portugal
/Lisbon – Brazilian Consulate ((Saturday, 20) – 3pm
Scotland
/Edinburgh – From Carlton Hill to the Meadows – 12pm
Taiwan
/Taipei -Nearest embassy or consulate – 2pm
Turkey
/Ankara - Brazilian Embassy, Ankara – 11pm
United States
/Washington, DC - Brazilian Embassy in Washington D.C – Georgetown – 12:30pm
United States
/Salt Lake City, Utah -Utah Brazilian Consulate, 180 South 300 West, Suite 130
United States
/ New York City, NY – Brazilian Consulate, Ave. of the Americas and 47th St. NYC – 12pm
United States
/San Francisco – San Francisco Brazilian Consulate – 300 Montgomery street, Suite 900, San Francisco, CA 94104 8am.

A xenofobia a serviço do capital – O terror entrou na sala

Fernando Carneiro (*)
Dia desses preenchi um formulário cadastral daqueles que contém inúmeras perguntas. Uma delas é recorrente: “Qual sua raça?” Ao que respondi: “humana”. Possivelmente não agradei a quem concebeu o formulário, mas penso que não me equivoquei. Alguns estudiosos entendem que a diferença existente entre os seres humanos é tão ínfima que não justificaria nos categorizarmos em diferentes raças. Essa distinção vale, por exemplo, para os cães. A diferença entre um Dog Alemão e um Chihuahua é tão gritante que justifica a distinção em raças distintas. As diferenças entre os humanos são percentualmente desprezíveis e, portanto não deveriam servir para nos dividir em “raças”.
Entretanto a história da humanidade é permeada por inúmeros conflitos raciais. Em diversos momentos da nossa história esses conflitos foram utilizados para, em geral, justificar disputas territoriais, econômicas e políticas. A intolerância, seja ela sexual, racial, religiosa ou outra qualquer, tem sempre ligações intrínsecas com interesses sócio-políticos.
No último dia 22 de julho o mundo ficou estarrecido com um novo capítulo dessa história. A até então pacata Noruega, detentora do título de país mais pacífico do mundo (2007), dona do melhor IDH (desde 2001) e do terceiro maior PIB per capita do planeta, foi palco de um ataque bizarro que matou cerca de 80 pessoas. Só para termos uma ideia da dimensão dessa catástrofe é bom lembrar que a taxa de homicídios naquele rincão nórdico é de 40 assassinatos por ano. Em um dia o sr. Anders Behring Breivik, 32 anos, norueguês de nascimento, matou o equivalente a dois anos. Esse morticínio teria sido motivado, principalmente, pelo seu ódio ao islamismo e a uma suposta “onda migratória” de muçulmanos para a Europa.
Esse não foi o primeiro e com certeza não será o último ataque motivado pela xenofobia. Mas engana-se quem acredita que esses episódios são fatos isolados. Ao contrário, se analisarmos a história recente da Europa veremos centenas de casos semelhantes e o que é pior, e mais grave: muitos desses ataques são estimulados por governos de países como Itália e França. Silvio Berlusconi e Nicolas Sarkozy tem agido conjuntamente na política de deportações de romenos e búlgaros, principalmente os “rom”, ou ciganos. Na Itália Berlusconi é aliado fiel da Liga Norte, partido confessadamente xenófobo. Desde 2008 que o primeiro ministro italiano e o ministro interior, Roberto Maroni (da Liga Norte), proclamaram que uma das prioridades do governo seria a de expulsar do país as “hordas de bárbaros” que infestam a Itália. Entre as medidas aprovadas estão o fechamento de fronteiras, prisões, deportações e destruição de acampamentos ciganos. Em 2010 o governo de Sarkozy publicou a famosas “circular de 5 de agosto” que instrui policiais a desmantelar acampamentos ilegais “tomando como prioridade os dos ciganos romenos”. Pouco depois a circular foi corrigida, mas apenas formalmente. Seu conteúdo permanece intacto. Tanto é que só em 2010 mais de 8 mil ciganos foram expulsos da França.
Partidos da extrema direita como a Frente Nacional, liderado por Jean-Marie Le Pen, na França, tem se proliferado pelo continente europeu. Na Alemanha, na Suécia e na Holanda há partidos da extrema direita que assentam suas plataformas programáticas na xenofobia. O “Democratas Suecos”, que apesar do nome tem DNA xenófobo, elegeu 20 representantes ao parlamento sueco no último pleito.
O principal argumento dos partidários da xenofobia é que os imigrantes roubam os empregos dos europeus. A crise econômica europeia, longe de terminar, serve de argumento para aumentar o ódio aos imigrantes. Desemprego, retirada de benefícios sociais, falta de moradia e de assistência médica retroalimentam a tese de que a culpa pela crise é dos “estrangeiros”. Governantes manipulam os fatos para eximirem-se de responsabilidade sobre a crise. Infelizmente essa tese encontra eco em diversos segmentos sociais. A constante recusa da Comunidade Europeia (CE) em incorporar a Turquia é exemplo inconteste dessa xenofobia.
O Papa Bento XVI e Barack Obama usaram a mesma expressão para definir a ação terrorista. Ambos afirmaram que o ataque foi “sem sentido”. Não por coincidência esses dois senhores, ardorosos defensores do atual status quo, tratam de qualificar o atentado como uma insanidade, um ato isolado, sem conexão com a xenofobia patrocinada por seus aliados europeus. Evidente que não estou defendendo a tese de que os governos da França ou da Itália patrocinam ações terroristas, mas é evidente que sua xenofobia estimula, ainda que indiretamente, ações como a de Anders Breivik.
A Europa tem 710 milhões de habitantes. A CE, com seus 27 países membros, mais de 500 milhões. A taxa migratória é de 1,48 por 1.000 habitantes. A mais expressiva “minoria” é a dos ciganos, que não ultrapassa os 12 milhões de membros, muitos nascidos em solo europeu. Os números, portanto não corroboram a tese de “invasão das hordas de bárbaros”. O discurso não encontra abrigo na realidade.
E é sempre bom relembrar que o colonialismo europeu invadiu terras nos quatro cantos do mundo. Ocupou completamente a América do Norte, a América Central e do Sul, a Austrália e a maior parte do continente africano. A própria Noruega, na era Viking, conquistou a Groenlândia, a Islândia, parte da Grã-Bretanha e da Irlanda (inclusive fundando Dublin). Chegaram até a costa canadense, sendo os primeiros europeus a chegarem à América.
A história da Europa não pode ser escrita sem a violenta explosão colonial que conquistou e invadiu boa parte do mundo, logo tem pouca ou nenhuma autoridade para falar em expulsar “invasores”.
O terrorista norueguês Anders Breivik, um anti-comunista assumido e que militou durante anos no ultra-nacionalista “Partido Progressista”, busca reconhecimento e admiração. Deixou um relatório de 1.518 páginas. Nele faz diversas referências à miscigenação no Brasil. Segundo ele se esse modelo fosse adotado na Europa o efeito seria “devastador” e contribuiria para a “aniquilação” dos “povos indígenas nórdicos”. A miscigenação brasileira, que tanto nos orgulha, seria fruto de uma “revolução marxista” e teria produzido uma “bastardização” do Brasil.
Breivik explodiu duas bombas no centro de Oslo, capital da Noruega, matando, ao que tudo indica, 8 pessoas. Em seguida dirigiu-se à ilha de Utoya onde se realizava um acampamento da juventude do Partido Trabalhista. Lá executou a tiros cerca de 70 jovens. Para as bombas usou fertilizantes. Só em maio de 2011 adquiriu mais de 6 toneladas de fertilizantes alegando ser proprietário de uma empresa agrícola. Note-se que desde que Timothy McVeigh matou 168 pessoas e feriu outras 700 em 1995 no estado americano de Oklahoma usando fertilizantes, a venda desses produtos é controlada por autoridades governamentais. No massacre aos jovens usou munição especial com extremidade oca, que se fragmenta ao entrar no corpo das vítimas causando extrema devastação. Essa munição é proibida em guerras desde 1899 e só é usada em casos especiais, justamente os de operações antiterrorismo. São muito difíceis de conseguir, principalmente em países como a Noruega. A ineficiência da polícia norueguesa, que não conseguiu detectar os inúmeros rastros deixados por Breivik, e que demorou excessivamente no combate aos atos do terrorista, comprova que o país não estava preparado para enfrentar uma ação como essa.
Que fazer agora que o terrorismo foi perpetrado por um louro, nórdico e não por um muçulmano barbudo com a cabeça coberta por um turbante? Não há um Bin Laden a ser caçado. Não há “armas químicas” a serem “descobertas”. No Iraque homens-bomba explodem todos os dias, centenas de vidas são ceifadas quase que diariamente, mas isso já não é mais notícia. No Brasil a polícia mata mais de 1.800 pessoas a cada ano, são 5 por dia. Mas isso não é mais notícia também. Michael Moore, cineasta americano, quando da morte de Bin Laden afirmou: “Matamos mais de 919.000 no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, etc., e gastamos 1 bilhão e 200 milhões de dólares em despesas militares, e, finalmente, conseguimos assassinar mais uma pessoa”. Ironia mordaz, mas que expressa bastante bem a insanidade dos EUA na luta contra o “terror”, que tão bem serve aos interesses americanos pelo mundo afora. A rigor a política dos EUA no médio oriente, na Ásia e na América do Sul não pode ser classificada senão como terrorismo de estado.
O terror entrou na sala. O atentado na Noruega, segundo maior do século na Europa (ficando atrás apenas do de Madrid em 2004 que matou 191 pessoas), tem que ser condenado. Mas no banco dos réus não pode ficar apenas Anders Breivik. Há que ter espaço para Sarkozy, Berlusconi e muitos outros que estimulam a xenofobia. O capitalismo se torna cada vez mais intolerante, violento e destrutivo. De nada adiantou colocar um negro na Casa Branca (ela mesmo símbolo maior da segregação racial) se este “negro” segue a risca todos os ditames do império, o racismo inclusive.
Só uma sociedade livre das amarras do capital, onde não haja concorrência desenfreada, onde o homem não seja “o lobo do homem” pode de fato eliminar a intolerância. O respeito à diversidade humana, tão linda e tão essencial, precisa de homens e mulheres livres. O mundo do capital, que a tudo mercantiliza, não sabe e não quer respeitar o diferente.
(* Historiador, membro da equipe editorial do Ponto de Pauta e dirigente do PSOL/Pa.)

Xingu – Na flecha e no samba


Neno Freitas (*)
“Deixe nossa mata sempre verde…Deixe o nosso índio ter seu chão…” Foi com este refrão que o Brasil todo cantou no ano de 1983, que O G.R.E.S Mocidade Independente de Padre Miguel denunciou a cobiça do homem branco pelo Xingu. E nós representantes da Associação dos Sambistas do Pará, 28 anos depois, nos apropriamos dessa imortal obra para denunciarmos que o governo brasileiro está a ponto de cometer um erro impagável. Pois segue ensandecido, sem ouvidos, sem argumentos, sem decência e sem medir conseqüências, rumo a um destino sinistro.
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff chega ao oitavo mês de seu governo na insistência da construção da usina da morte, a Belo Monstro, na região da volta grande do rio Xingu.
Ela sabe o que quer. Sabe das conseqüências nefastas que esta usina poderá causar à vida e ao meio ambiente, caso seja construída. Por isso, quando fala sobre o assunto, ela mente. Ignora o apelo das populações locais. Atropela as comunidades científicas. Viola leis nacionais. Afronta organismos internacionais de defesa de direitos humanos. Age com indiferença e menosprezo ao clamor mundial. E tudo isso porque ela escolheu o seu lado compondo alianças com os donos das máquinas, do dinheiro e dos canhões. Como tudo tem seu preço, precisa agora pagar a dívida. Então que pague com sua própria alma, não com nossas vidas. Não lhe daremos esse direito. Ela já errou muito em pouco tempo. E esse erro será irreversível.
Recusamos-nos a sofrer esse atentado e acreditamos que as pessoas conscientes precisam assumir suas responsabilidades para impedir essa tragédia. É por isso que nesses dias que antecedem o grande ato, nos sentimos inquiridos a escrever essa nota para nossos irmãos do Xingu e aos irmãos dos outros rios da Amazônia.
Na condição de sambistas paraenses, queremos ajudar a entoar o canto de fé e de resistência pela vida. Ajudar a encher a avenida, tal como os rios que navegamos por essas paragens. Queremos ajudar a lançar a flecha dos humildes guerreiros tupiniquins que cruzará o céu neste 20 de agosto próximo, rumo ao coração do mundo, num golpe certeiro e mortal.
É com imenso orgulho que faremos parte desta base contra esta insanidade governamental, lembrando e cantando o samba “Como era verde o meu xingu” fazendo outros sons brotarem da terra… Sons de resistência e de indignação de “Quando o verde era mais verde…E o índio era o senhor.. Kaiamurá…Kalapalo e Kajuru…Cantavam os deuses livres do verde xingu”…O samba que é a identidade nacional do Brasil, também quer o XINGU LIVRE PRA SEMPRE!…Que rufem os tambores!
*Hidelbrando da Silva Freitas (Neno) é Presidente da Associação de Sambistas do Pará – ASSAMPA e da equipe editorial do Ponto de Pauta.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Advogados X Engenheiros

Na estação, os três Advogados compraram um bilhete cada um, mas viram que os três Engenheiros compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? (perguntou um dos Advogados)
- Espere e verá - respondeu um dos Engenheiros .
Então, todos embarcaram.
Os Advogados foram para suas poltronas, mas os três Engenheiros se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes.
Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e apenas uma mão entregou o bilhete. O fiscal pegou e foi embora.
Os Advogados viram e acharam a idéia genial.
Então, depois da conferência, os Advogados resolveram imitar os Engenheiros na viagem de volta e, assim, economizar um dinheirinho. (reconheceram a boa idéia dos Engenheiros, porém com a criatividade que é peculiar da própria profissão, resolveram melhorar).
Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os Engenheiros compraram só um bilhete mas, para espanto deles, os Advogados não compraram nenhum..
- Mas, como é que vocês vão viajar sem passagem? (um Engenheiro perguntou perplexo).
- Espere e verá - respondeu um dos Advogados.
Todos embarcaram e os Engenheiros se espremeram dentro de um banheiro e os Advogados em outro banheiro ao lado.
O trem partiu. Logo depois, um dos Advogados saiu, foi até a porta do banheiro dos Engenheiros, bateu e disse:
- A passagem, por favor !

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Hospital Bettina Ferro de Souza - Videoconferências

O Hospital Bettina Ferro, em parceria com a Rede Universitária de Telemedicina (Rute), transmite videoconferências SIG voltadas para atender a comunidade acadêmica da UFPA que tenha interesse em diversos temas na área de saúde, no auditório do HUBFS. Promovendo a integração de projetos entre as instituições participantes e apoiar o aprimoramento da infraestrutura para telemedicina já existente em hospitais universitários é o principal objetivo da Rute.
Maiores informações: Clique aqui

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

UFRA / UFPA - Especialização em Gestão Públicas

No período de 08 a 19 de agosto de 2011, a UFRA em parceria com a UFPA/PROGEP estará com inscrições abertas para a Pós-graduação Lato Sensu em Gestão Pública com ênfase em Gestão por Competências. São 40 vagas ofertadas para os servidores da UFPA. As inscrições podem ser realizadas no CAPACIT/UFPA. Os procedimentos para inscrição e outras informações podem ser vistas nos links abaixo: 
Procedimentos para Inscrição 
(Fonte: CAPACIT / UFPA)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Bijuterias - Cris@rteira

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quarta-feira, 15 de junho de 2011

IX ENFNORTE 2011

Estamos divulgando o IX ENFNORTE 2011 - Encontro de Enfermagem da Região Norte, cujo tema será "As Tecnologias no Ensino, no Cuidar e na Gestão". Concomitamte, ocorrerá o Encontro de Enfermagem Gerontológica do Pará.
O evento é promovido pela Associação Brasileira de Enfermagem - Seção Pará (ABEn-PA) e acontecerá nos dias 05 e 06/09/2011, no Centro de Convenções do Hotel Sagres.
Maiores informações na sede da ABEn - Pará, sito à Travessa Humaitá, 2205 - Belém - PA, ou pelo fone  (91) 3226-3836.
Vamos participar e divulgar este evento que é muito importante para a nossa profissão!



terça-feira, 14 de junho de 2011

Enfermeira no Inferno

Uma Enfermeira morreu e foi bater à porta do Céu. Como os registros de entrada e saída estavam confusos e São Pedro não se encontrava, o anjo estagiário a mandou descer ao Inferno. Ao chegar aos portões do inferno foi logo admitida...
Mal havia chegado, já estava insatisfeita com o baixo nível de higiene do inferno.   Logo começou a fazer projetos e várias ações para coibir aquele caos... Planejou e fez o Demo adotar boas práticas infernais, procedimentos padrões higiênicos infernais e APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle).
Pouco tempo depois já não havia no inferno o insuportável fedor, ninguém melhor que ela sabia como planejar, orientar e avaliar todo o processo de limpeza da sujeira do local. Criou várias planilhas de monitoria com todos os registros de correções possíveis e ninguém mais reclamava.
A Enfermeira era um membro muito popular por lá, mesmo fazendo auditorias de controle interno freqüentemente.
Um dia, Deus chamou o diabo ao telefone e perguntou, ironicamente:
- E então, como estão as coisas aí embaixo?
E o diabo respondeu:
- Uma maravilha! Agora aqui todos se cuidam, andam limpos, se tem feridas causadas pelo fogo do inferno procuram a Enfermeira que conduz o tratamento com toda assepsia necessária para sararem bem depressa, administra os medicamentos no horário, administra e gerencia todos os serviços ligados a promoção da saúde e prevenção de doenças e com isso até diminuiu consideravelmente os gastos que eu tinha pra tratar dos diabos das doenças, e assim as pessoas estão mais felizes!
Do outro lado da linha, surpreso, Deus exclamou:
- O quê!?! Como vocês têm uma ENFERMEEEEEEEEEEIRA aí? Isso foi um engano! Enfermeiras já sofrem demais em colocar em prática todas as Portarias, Instruções Normativas, Ofícios Circulares e outras normas, além de ralarem feito umas condenadas dando banho, administrando medicamentos,  alimentando
diariamente e carregando pacientes pra depois ficarem doentes da coluna, etc e etc e tal, em proporções avassaladoras e, por conta disso, nunca vão para o inferno. Mande-a subir aqui, imediatamente!
O diabo respondeu:
- Sem possibilidade! Eu gostei de ter uma Enfermeira para cuidar de todos nós e continuarei mantendo-a aqui.
Deus, já mais irritado, fala em tom de ameaça:
- Mande-a para cá, agora, ou tomarei as MEDIDAS LEGAIS NECESSÁRIAS. Mandarei instaurar um PAD (Processo Administrativo Disciplinar) contra você e farei de tudo para que o Tribunal o condene.
Eis que o diabo soltou uma gargalhada:
- Hahahaha...! E onde é que você vai arrumar UM ADVOGADO AÍ EM CIMA?

País muda diretriz para câncer de colo do útero

O Inca (Instituto Nacional de Câncer) vai lançar no início de julho as novas diretrizes para o rastreamento do câncer de colo do útero - o quarto que mais mata mulheres no Brasil.
A principal novidade do documento, que orienta a conduta de profissionais de
saúde da rede pública e privada do país, é a ampliação da faixa etária da população a ser submetida ao exame preventivo.
A maior causa da doença é a infecção por determinados tipos do vírus HPV
(papilomavírus humano), transmitido por via sexual.
O exame preventivo, o papanicolaou, identifica lesões que antecedem o
câncer, permitindo o tratamento antes que a doença se desenvolva.
Pelas diretrizes anteriores, de 2006, só mulheres com idades entre 25 e 59
anos deveriam realizar o exame. Agora, essa faixa será estendida para até 64 anos.
O motivo, segundo a técnica Flávia de Miranda Corrêa, da divisão de apoio à
rede de atenção oncológica do Inca, é o aumento da expectativa de vida da brasileira, hoje em 76 anos.
Como a doença leva de dez a 20 anos para se desenvolver, a realização de
exames aos 64 anos dá mais segurança às mulheres.
 
FREQUÊNCIA
O Inca quer aproveitar a divulgação das novas diretrizes para reforçar a
recomendação de que os médicos realizem o papanicolaou só de três em três anos após obter dois resultados positivos com um intervalo de um ano.
Hoje, muitos médicos fazem o teste uma vez por ano ou até com mais
frequência, sobrecarregando de forma desnecessária o SUS.
Segundo Corrêa, como o desenvolvimento da doença é lento, isso não se
justifica --pesquisas indicam que a realização anual do exame provoca uma queda de 93% na incidência geral da doença; já com a realização a cada três anos, a redução é de 91%.
"Hoje o SUS realiza cerca de 12 milhões de papanicolaous por ano. Se os
médicos seguissem a periodicidade recomendada, isso seria suficiente para cobrir toda a população-alvo."
Segundo Corrêa, o problema é que algumas mulheres são submetidas ao exame
mais vezes do que o necessário, enquanto outras nunca o realizam.
Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a
população feminina entre 25 e 64 anos soma 49,7 milhões de pessoas.
Se todas fizessem o exame na rede pública, portanto, seriam necessários
cerca de 16,5 milhões de papanicolaous por ano.
Pesquisa realizada pelo instituto em 2008, porém, mostrou que apenas 84,5%
das brasileiras já fizeram o exame preventivo pelo menos uma vez na vida.
Especialistas acreditam que muitas podem nunca tê-lo repetido.
As novas diretrizes também desencorajam a realização de exames preventivos
em mulheres abaixo de 25 anos, já que, nessa idade, a infecção pelo HPV muitas vezes regride por conta própria.
Caso os médicos optem por realizar o exame, porém, a orientação é que adotem
posturas mais conservadoras no caso de obterem um resultado positivo.
Mas, segundo especialistas, cabe ao médico decidir a conduta correta para
tratar cada paciente.
(DENISE MENCHEN - RJ - http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/928753-pais-muda-diretriz-para-cancer-de-colo-do-utero.shtml

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 de Junho - Dia de Santo Antônio

Hoje é dia de Santo Antônio, o "Santo Casamenteiro". Deu uma saudade dos meus tempos de infância, onde tudo era mais simples mais divertido. 
Quando nos reuníamos em torno das fogueiras acesas, soltando bombinhas e estalinhos, sendo apadrinhados pelas madrinhas e pelos padrinhos 'de fogueira', ouvindo as estórias contadas pelos mais velhos dos dias de Santo Antônio de outrora.
Quando as moças malinavam com Santo Antônio e faziam as simpatias para garantir o casório e não ficarem encalhadas.
Quando devorávamos as guloseimas da época: mingau de milho, de arroz, bolo podre, de macaxeira, paçoca (ai, que maravilha!), etc... etc... etc...
Quando organizávamos as quadrilhas (a dança, bem entendido!) e outras danças da época e nos divertíamos muuito, mais nos ensaios que na apresentação nos terreiros montados na frente das casas.
Ah, são muitas lembranças de um tempo maravilhoso, porque simples e divertido.
Hoje vou matar um pouco dessa saudade na casa da D. Deusa, no seu famoso mingau de Santo Antônio, feito 'pra desencalhar quem está no caritó', dentre outras maravilhas da sua cozinha.
Eita que vai ser bom demais!


(Fonte: reinodosgifs.net)

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Greve na UFPA e na UFRA

Na próxima segunda feira, 06/06, será deflagrada a greve na Universidade Federal do Pará  e na Universidade Federal Rural da Amazônia.
A greve foi aprovada por unanimidade pelos técnico administrativos na Assembléia realizada no dia 02/06/2011, legitimando assim a deliberação da Plenária Nacional da Fasubra, realizada na quarta-feira (01), que aprovou a GREVE NACIONAL dos técnicos das universidades federais brasileiras a partir da segunda-feira (06).
Mais notícias  Aqui


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ato público contra a corrupção

O ato público contra a corrupção, capitaneado pela Ordem dos Advogados do Brasil - seção Pará e endossado pela sociedade paraense, será realizado amanhã (28/05), e exigirá do poder Público a prisão dos envolvidos e a devolução do dinheiro roubado para os cofres públicos.


Vamos todos nos fazer presentes neste ato!
Basta de corrupção!


terça-feira, 24 de maio de 2011

Niver do Deputado Estadual EdmilsonRodrigues

Hora de comemorar - Dia 29, festa popular de aniversário do deputado Edmilson


No próximo dia 26, o deputado Edmilson fará aniversário. A comemoração será no domingo, 29, numa grande festa popular nas dependências do Rancho Não Posso Me Amofiná, no bairro do Jurunas, em Belém.
Vamos dar um forte abraço em nosso companheiro de luta e de sonhos. 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Campanha contra o Preconceito!

Estamos participando da campanha contra o preconceito, do Ministério da Saúde.
Você também pode participar da campanha, divulgando informação com apenas um clique.
Para acabar a discriminação contra pessoas que possuem o vírus HIV, basta que você faça parte dessa luta!
Divulgue o vídeo: http://migre.me/48REC. Somos iguais!
Para mais informações: comunicacao@saude.gov.br
http://www.todoscontraopreconceito.com.br, http://www.aids.gov.br ou http://www.formspring.me/minsaude
Siga no Twitter: http://twitter.com/minsaude

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Homofobia, não! Respeito à diversidade, sim!

O post abaixo foi retirado do Blog do Camasão e expressa muito bem o orgulho que temos de sermos filiados ao Partido Socialismo e Liberdade, um partido onde o respeito à dignidade da pessoa humana, a valorização da diversidade de gêneros, a não discriminação seja de que tipo for, dentre outras, é o grande norteador de nossas ações e condutas.
O que deve envergonhar essa nação são os corruptos das três esferas de governos, os pedófilos, os escravizadores de trabalhadores, os exploradores do trabalho infantil, os 'machos' que espancam as mulheres,  os assassinos da dignidade humana. Esses sim devem ser combatidos e de forma incisiva.
Não à Homofobia! Abaixo qualquer forma de preconceito e discriminação!

18/05/2011


PSOL: dos "  veados"   e com orgulho!

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) saiu com mais uma das suas na manhã desta quarta-feira. Ao comentar o pedido de investigação protocolado na Comissão de Ética da Câmara dos Deputados feito pelo PSOL, Bolsonaro disparou: "O Psol é um partido de 'pirocas' e de 'veados'". Na cabeça desse ignorante, isso é uma ofensa.
Nós do PSOL, somos sim, o partido dos "veados", ou melhor dizendo, das lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBTs). Elegemos em 2010 o primeiro deputado federal assumidamente LGBT e defensor das causas dessa população. Fomos o primeiro partido a colocar um beijo gay na propaganda eleitoral. Fazemos a defesa intransigente dos direitos humanos e da dignidade das pessoas. Isso não é motivo de injúria nem de ofensa. Para nós, é um orgulho. Mas somos muito mais do que isso. 
Somos o partido que prega o fim das opressões; da discriminação e da violência contra a mulher, contra os negros e negras, contra os índios, pobres, favelados, deficientes; enfim, todos àqueles que historicamente tem sido excluídos, discriminados, perseguidos e assassinados por regimes políticos intolerantes.
Somos o partido que está na linha de frente contra as mudanças do código florestal, pela auditoria da dívida pública, por uma reforma política que fortaleça a ideologia e enfraqueça o personalismo e o poder econômico; Somos o partido que quer aplicar a PEC do Trabalho Escravo, que pediu a CPI do Tráfico Humano, que quer reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais; Somos o partido que, lá no Rio de Janeiro do deputado Bolsonaro, combatemos às milícias, a corrupção policial, tendo um de nossos deputados, inclusive, jurado de morte por enfrentar os poderosos. 
Isso é o que somos. Já Bolsonaro é uma caricatura dos inquisidores dos séculos passados. Ele, junto à bancada evangélica, promovem um movimento para aglutinar o conservadorismo evangélico, similar à direita estadunidense, que já "premiou" o mundo com Reagan, Bush (pai e filho), Sara Palin, entre outros. 
Durante a inquisição, era comum mandar pessoas canhotas à fogueira, somente por serem diferentes. Não é diferente hoje,e não podemos mais aceitar isso. Nós, do PSOL, estaremos na linha de frente para combater às discriminações, a opressão, a violência, a homofobia, o racismo, o machismo, a exploração econômica. Isso é o que somos, e isso é o que, apesar de pequenos em representatividade parlamentar, nos torna tão fortes. 
(Fonte: Leonel Camasão -  Blog do Camasão)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Saúde Mental



Cidadania - uma casa diferente
Revista do Brasil
Quase 30 anos depois do início da luta pela reforma psiquiátrica, algumas dessas pessoas que passaram grande parte da vida morando em manicômios hoje batalham, em casa, para viver dignamente.
(Por Giedre Moura. Fotos de Gerardo Lazzari)
A residência não é o que se pode chamar de convencional. Ali vivem oito pessoas que passaram boa parte de suas vidas atrás das grades de um manicômio. O vizinho chegou a sugerir a instalação de tapumes para proteger a casa dos olhares externos. Ou seria o contrário, e o vizinho queria mesmo era proteger seu próprio olhar daqueles habitantes malucos. O “não” respondido pela psicóloga Ruth de Amorim Cerejo, coordenadora do serviço de Residências Terapêuticas da cidade de Campinas (SP), veio acompanhado de um questionamento ao morador: “Afinal de contas, o que o senhor não quer ver?”.
A rotina que o incomodado não deseja assistir é aquela que a sociedade brasileira ignorou por décadas, a necessidade urgente de reintegração de pessoas que passaram anos morando em hospitais psiquiátricos e que foram, ao longo da última década, beneficiadas com frutos da luta contra os manicômios do Brasil. Entre outros serviços, foram criadas as residências, casas ocupadas por pessoas que após longos períodos de internação ficaram abandonadas, perderam o contato com a família e agora buscam nessas “repúblicas” assistidas um retorno ao convívio social.
Somente em Campinas, 30 casas abrigam ex-moradores do antigo Hospital Psiquiátrico Doutor Cândido Ferreira, hoje conhecido como Serviço de Saúde Doutor Cândido Ferreira, que conseguiu migrar de um histórico de tratamentos de choque, penúria e relatos de maus-tratos, tão comuns na história dos manicômios brasileiros, e tornar-se uma referência em atendimento à saúde mental pela rede pública. A sede ainda existe, pacientes em crises agudas às vezes retornam à internação, mas não há muros nem grades e sim pátios abertos onde são oferecidas atividades para geração de emprego e renda não só aos ex-moradores do Cândido Ferreira, mas para um grande número de pacientes da rede de saúde mental da cidade.
As 30 casas de Campinas estão entre as 500 Residências Terapêuticas existentes em todo o Brasil, onde vivem 2.600 pessoas, segundo o Ministério da Saúde. O serviço substitutivo aos hospitais psiquiátricos foi regulamentado dentro da política de saúde mental do Brasil, que por meio de portarias de 2000 permitem o repasse de recursos do SUS para a manutenção das casas. Ainda existem no Brasil mais de 40 mil “moradores” em hospitais e pelo menos 15 mil em plenas condições de serem beneficiados pela alternativa das residências. Cada casa pode abrigar até oito moradores. Todas contam com o auxílio de cuidadores, profissionais que ajudam a tomar conta das pessoas, das necessidades domésticas e da rotina.
Portas abertas
O tempo de permanência dos cuidadores dentro da casa depende do grau de autonomia dos moradores. Nos casos em que o comprometimento é elevado, existe o serviço 24 horas, mas na maioria das casas os cuidadores deixam os lares, sob total responsabilidade dos ex-internos de manicômios, a partir das 19h. “Às vezes, acontece alguma coisa, o telefone toca porque alguém ainda não voltou ou por alguma confusão. Mas na maioria das vezes desenvolvem uma boa autonomia, cuidam uns dos outros e o que se busca é justamente isso, uma vida cada vez mais próxima da que as pessoas levam”, diz a coordenadora Ruth Cerejo. Entre as confusões, acontece de os moradores guardarem pratos de comida dentro do armário de roupas, temperar arroz com café, ligar dois rádios ao mesmo tempo em um mesmo quarto.
Na Casa Azul, em Campinas, onde vivem seis mulheres e dois homens, uma das moradoras com maior grau de autonomia recentemente arrumou um trabalho como doméstica. Em Santo André, no ABC paulista, Maria faz o cafezinho da sede da Organização Social de Volta para Casa, que administra as três residências da cidade. “Gosto muito de viver aqui. Do hospital eu não gostava, não”, conta a moradora. As portas ficam sempre abertas e Maria, assim como seus colegas, pode ser vista o tempo todo cruzando as ruas. “A Maria ficou muitos anos no hospital e não falava nada da sua vida. Depois de um tempo em casa nos contou tudo, que teve marido e filhos. Lembrou de toda a sua história, mas não quer encontrá-los. A casa dela hoje é essa aqui”, conta Glaucia Galvão, coordenadora das residências de Santo André.
Todos os moradores das Residências Terapêuticas são assistidos por serviços médicos multidisciplinares, como os oferecidos pelos Centros de Apoio Psicossocial (CAP), entre outros projetos individuais, de participação em programas de alfabetização a atividades de lazer. Ou seja, o tratamento não ocorre dentro das casas, a missão da Residência Terapêutica é ser apenas um lar. “Incentivamos ao máximo o ambiente democrático e a tomada de decisões coletivas. As assembleias ditam as regras de convivência da casa e são utilizadas para debater a comida, o barulho, se vai ter festa, se pode namorar, transar na casa ou não”, explica Décio Castro Alves, coordenador do programa de saúde mental de Santo André. “É um poder que a sociedade tirou dessas pessoas na época dos manicômios e que temos de devolver”, completa Alves.
Sexo e cigarro
Com quase uma década de vida, as Residências Terapêuticas estão mais estruturadas. Existem inúmeros desafios, como a convivência com parte da comunidade avessa à ideia de ter a “loucura” tão perto. Mas se os obstáculos são grandes agora, no início pareciam intransponíveis. Os profissionais recordam o estágio de total abandono em que chegaram os pacientes. Não sabiam comer, conversar e, a exemplo de Maria, muitos haviam apagado suas histórias. A postura era agressiva e a maioria teve de reaprender noções básicas de higiene e convivência.
O consumo descontrolado do cigarro é um dos grandes inconvenientes a contornar. A maioria dos moradores das casas é fumante. “Eles fumam o tempo todo. É um hábito que desenvolveram dentro dos hospitais. Não basta falar que faz mal, tentamos negociar, mas é difícil”, explica Glaucia. Maria, por exemplo, trabalhava na cozinha do hospital onde vivia em troca de cigarro. Qualquer semelhança com o que ocorre dentro dos presídios não é mera coincidência.
Já a prática sexual era feita sem pudor, na frente das pessoas e até como moeda de troca. “Apesar de a maioria dos moradores ter uma idade avançada, muitos ainda estão com a sexualidade ativa. Temos casais que se formaram nas casas, que moram juntos e já ajudamos um deles a ir a um motel. Orientamos com métodos contraceptivos, eles participam de programas e palestras sobre sexualidade”, conta Ruth. A volta de uma dessas palestras foi, no mínimo, pitoresca. A agente de saúde ensinou o uso do preservativo desenrolando-o sobre uma banana. No dia seguinte, todas as bananas de uma das casas de Campinas estavam “protegidas”.
José e Stela se aproximaram a partir da longa convivência nas residências. Namoram há mais de quatro anos, mas não dividem o mesmo quarto. Stela fica na casa da frente com outras mulheres. E José divide uma casa no fundo, repleta de bitucas de cigarro pelo chão, com um outro morador. Stela não gosta muito de falar, é arredia. José, dono de um par de olhos verdes impressionantes, fala pelos cotovelos, mas não sobre o namoro. “Ela é uma boa moça, cuida de mim. Pergunta outra coisa, moça”, ordena.
Para falar de seu passado como filho de ciganos errantes que rodou o país, José não economiza. “A vida era uma aventura, eu viajava muito, muito. Lembro que queria lutar na Guerra das Malvinas. Depois fui ficando com um negócio na cabeça. Fui internado várias vezes, tomei muito choque, remédio, injeção. Não gosto nem de lembrar. Mas agora eu tô aqui. Vou viajar no final do ano, ver minha neta, vou lá pro Sul, mas quer saber? Eu vou e quero voltar, ligo aqui todo dia.” Os custos da viagem são pagos pelo próprio José, que é um dos 3 mil beneficiados pelo programa De Volta para Casa, uma verba de R$ 320 paga pelo governo federal para pessoas que ficaram pelo menos dois anos internadas em hospitais psiquiátricos.
O caso de José, que é próximo da família e passa com ela as festas de final de ano, é raro. A maior parte das histórias dos ex-internos é como a de Rutinha, também de Campinas, que aos 70 anos ainda escreve bilhetes para a mãe pedindo para voltar para casa, a exemplo do que fazia quando chegou garota no hospital. Bilhetes que nunca foram enviados.
A total inaptidão em lidar com crises decorrentes de transtornos psicóticos e neuroses graves levou famílias a abandonar pais e filhos sem muito pudor. São diversos os casos de pessoas que internavam parentes com nome e endereço falsos e muitos até hoje não sabem direito de onde vieram, data de nascimento ou nome verdadeiro. Em Campinas, foi feito um grande mutirão de identificação dos ex-moradores do Cândido, que agora possuem carteira de identidade. Não importa que o nome não seja o original, que a data de nascimento não seja a verdadeira, o que importa é que agora, quando alguém faz aniversário, eles comemoram muito na Casa Azul. Uma festa quase sempre comandada pelo entusiasmo de José. Com barulho, bolo e casas de verdade, sem grades nem tapumes.
Maluco beleza
Quem vê Silvio Burza, de 66 anos, trabalhando na loja Armazém das Oficinas, que vende peças artesanais feitas por participantes das oficinas do Cândido, e no programa de rádio Maluco Beleza, pode não acreditar nas tormentas que ele passou. Foram 14 anos em hospitais psiquiátricos, entre tratamentos e drogas pesadas para “combater” as crises de um transtorno bipolar, nos anos 1980. “Achava que iria viver para sempre em hospital, que não poderia voltar. Hoje trabalho, moro sozinho e os avanços na medicina me permitem controlar o transtorno. Tenho uma vida normal graças às conquistas da reforma psiquiátrica”, afirma Silvio.
Para não esquecer
Nas 24 Residências Terapêuticas de Barbacena (MG) vivem moradores do antigo Hospital Colônia, um dos mais assustadores da história dos manicômios brasileiros, que foi transformado no Museu da Loucura. Totalmente restaurado e adaptado para atividades culturais, suas cinco salas guardam documentos, fotografias, registros sonoros e relíquias, como aparelhos para a realização de eletrochoque e lobotomia, utilizados à exaustão naquele ambiente onde morreram mais de 60 mil pessoas, vítimas de tratamentos agressivos, superlotação e descaso.
No auge do funcionamento, o hospital abrigou cerca de 5 mil pessoas. A maioria entrava para nunca mais sair. Os relatos apontam para comida servida crua e no chão, pessoas dormindo todas juntas, sem cama, convivendo com suas próprias fezes, urina e ratos. Com esse tratamento, não foi difícil chegar ao número de 60 óbitos por semana, mais de 700 por ano.
E as histórias de terror contadas pelo Museu da Loucura não acabam aí. A morte dos internos abastecia de esqueletos e cadáveres faculdades de Medicina de todo o país. Essa história só começou a mudar quando o psiquiatra italiano Franco Basaglia visitou o Hospital Colônia de Barbacena, em 1979, e o comparou aos campos de concentração da Segunda Guerra Mundial. Foi a pedra fundamental da luta contra os manicômios brasileira, movimento marcado pela defesa dos direitos humanos e da cidadania das pessoas com transtornos mentais. Outro importante fato histórico foi o fechamento, em 1989, da Clínica Anchieta, em Santos (SP), impulsionando de vez a Reforma Psiquiátrica Brasileira.