Blog pessoal da Cris Autran

sábado, 20 de agosto de 2011

Hong Kong

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Coloca o mouse em cima da torre de Hong Kong.
Verá que são 6h10.
Desce o mouse devagar
.
A noite cai sobre a torre.
As luzes iluminam.
Às 7h40 (pm), é noite.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

No dia 20 de agosto - Todos às ruas contra Belo Monte

[Xingu Vivo] Todos às ruas contra Belo Monte
No dia 20 de agosto, sábado, o Brasil vai às ruas para protestar contra a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

O projeto Belo Monte é um exemplo cabal de ineficiência energética (produzirá, em média, apenas 39% da eletricidade que promete), é absurdamente caro (cerca de R$ 30 bilhões, dos quais 80% são dinheiro do povo, a ser desembolsado pelo BNDES), e foi imposto pelo governo através de um processo brutal de sucessivas violações da legislação e da Constituição nacionais, e de acordos e tratados internacionais.
Acima de tudo, porém, o projeto de Belo Monte vai arrebentar com a vida dos povos, da fauna e da flora do Xingu, destruindo e secando parte de um dos mais belos e ricos rios do mundo, e transformando a região em terra arrasada. Não é à toa que Altamira foi campeã de desmatamento nesse primeiro semestre.
As máquinas já estão escavando o solo nas cercanias das barrancas do Xingu, mas não é tarde para silenciar seus motores! Unido, o povo brasileiro dirá ao governo o que pensa de Belo Monte!
Até agora, temos noticias de que Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife, Brasília, João Pessoa, Porto Velho, Belém e Santarém protestarão contra a usina. Outras cidades devem se juntar a essa corrente até o dia 20.
Mundo afora, manifestantes demonstrarão sua solidariedade com os povos do Xingu no dia 22, em frente a embaixadas e consulados brasileiros. Até o momento, ha confirmação de protestos na Austrália, Canadá, Inglaterra, França, Alemanha, Iran, Holanda, Portugal, Escócia, Taiwan, Turquia, Estados Unidos, México e País de Gales.

SOLICITAMOS A TODOS QUE TENHAM INFORMAÇÕES ADICIONAIS SOBRE CIDADES, PAÍSES, LOCAIS E HORÁRIOS DE PROTESTOS E CONCENTRAÇÕES, QUE ENVIEM PARA O E-MAIL campanhaxingu@gmail.com.


SOLICITAMOS A TODOS QUE FIZEREM FOTOS, VIDEOS E DEMAIS REGISTRO DAS MANIFESTAÇÕE, QUE ENVIEM PARA OS CONTATOS campanhaxingu@gmail.com, Xingu Vivo no Facebook e @xinguvivo.


Abaixo, as informações disponíveis até o momento:


20 de agosto (sábado):

Belém (PA)
Praça da República, em frente ao Teatro da Paz rumo ao Ver o Peso 8h30
Brasília (DF)
Em frente ao congresso nacional – 14h
Fortaleza (CE)
Praça José de Alencar - 13h
João Pessoa (PB) Feirinha de Tambaú – 14h
Recife (PE)
Praça do Derby – 14h
Rio de Janeiro (RJ)
Posto 4, na Av. Atlântica em Copacabana – 14h
Salvador (BA)
Praça Campo Grande, até a Praça Municipal – 14h
Santarém (PA)
Praça da Matriz, com caminhada pela orla da cidade até o ‘Mascotinho’ - 18h
São Paulo (SP)
Av. Paulista, em frente ao MASP -13h

Around the world

August 22 (Mon)
Australia
– Canberra, ACT -Brazilian Embassy – Canberra. 19 Forster Crescent, Yarraluma – 1pm
Canada
/Toronto, Ontario – Embassy of Brazil in Toronto – 77. Bloor Street West, Suite 1109 – 3pm +
England
/London – Embassy of Brazil London – 1pm
France
/Paris - Court of Human Rights, Place du Trocadéro – 3pm
Germany
/Berlin – Brazilian Embassy in Berlin – 2:30pm
Iran/Tehran
Netherlands
/ Hague -Brazilian Embassy in the Hague, Netherlands – 8:30am
Portugal
/Lisbon – Brazilian Consulate ((Saturday, 20) – 3pm
Scotland
/Edinburgh – From Carlton Hill to the Meadows – 12pm
Taiwan
/Taipei -Nearest embassy or consulate – 2pm
Turkey
/Ankara - Brazilian Embassy, Ankara – 11pm
United States
/Washington, DC - Brazilian Embassy in Washington D.C – Georgetown – 12:30pm
United States
/Salt Lake City, Utah -Utah Brazilian Consulate, 180 South 300 West, Suite 130
United States
/ New York City, NY – Brazilian Consulate, Ave. of the Americas and 47th St. NYC – 12pm
United States
/San Francisco – San Francisco Brazilian Consulate – 300 Montgomery street, Suite 900, San Francisco, CA 94104 8am.

A xenofobia a serviço do capital – O terror entrou na sala

Fernando Carneiro (*)
Dia desses preenchi um formulário cadastral daqueles que contém inúmeras perguntas. Uma delas é recorrente: “Qual sua raça?” Ao que respondi: “humana”. Possivelmente não agradei a quem concebeu o formulário, mas penso que não me equivoquei. Alguns estudiosos entendem que a diferença existente entre os seres humanos é tão ínfima que não justificaria nos categorizarmos em diferentes raças. Essa distinção vale, por exemplo, para os cães. A diferença entre um Dog Alemão e um Chihuahua é tão gritante que justifica a distinção em raças distintas. As diferenças entre os humanos são percentualmente desprezíveis e, portanto não deveriam servir para nos dividir em “raças”.
Entretanto a história da humanidade é permeada por inúmeros conflitos raciais. Em diversos momentos da nossa história esses conflitos foram utilizados para, em geral, justificar disputas territoriais, econômicas e políticas. A intolerância, seja ela sexual, racial, religiosa ou outra qualquer, tem sempre ligações intrínsecas com interesses sócio-políticos.
No último dia 22 de julho o mundo ficou estarrecido com um novo capítulo dessa história. A até então pacata Noruega, detentora do título de país mais pacífico do mundo (2007), dona do melhor IDH (desde 2001) e do terceiro maior PIB per capita do planeta, foi palco de um ataque bizarro que matou cerca de 80 pessoas. Só para termos uma ideia da dimensão dessa catástrofe é bom lembrar que a taxa de homicídios naquele rincão nórdico é de 40 assassinatos por ano. Em um dia o sr. Anders Behring Breivik, 32 anos, norueguês de nascimento, matou o equivalente a dois anos. Esse morticínio teria sido motivado, principalmente, pelo seu ódio ao islamismo e a uma suposta “onda migratória” de muçulmanos para a Europa.
Esse não foi o primeiro e com certeza não será o último ataque motivado pela xenofobia. Mas engana-se quem acredita que esses episódios são fatos isolados. Ao contrário, se analisarmos a história recente da Europa veremos centenas de casos semelhantes e o que é pior, e mais grave: muitos desses ataques são estimulados por governos de países como Itália e França. Silvio Berlusconi e Nicolas Sarkozy tem agido conjuntamente na política de deportações de romenos e búlgaros, principalmente os “rom”, ou ciganos. Na Itália Berlusconi é aliado fiel da Liga Norte, partido confessadamente xenófobo. Desde 2008 que o primeiro ministro italiano e o ministro interior, Roberto Maroni (da Liga Norte), proclamaram que uma das prioridades do governo seria a de expulsar do país as “hordas de bárbaros” que infestam a Itália. Entre as medidas aprovadas estão o fechamento de fronteiras, prisões, deportações e destruição de acampamentos ciganos. Em 2010 o governo de Sarkozy publicou a famosas “circular de 5 de agosto” que instrui policiais a desmantelar acampamentos ilegais “tomando como prioridade os dos ciganos romenos”. Pouco depois a circular foi corrigida, mas apenas formalmente. Seu conteúdo permanece intacto. Tanto é que só em 2010 mais de 8 mil ciganos foram expulsos da França.
Partidos da extrema direita como a Frente Nacional, liderado por Jean-Marie Le Pen, na França, tem se proliferado pelo continente europeu. Na Alemanha, na Suécia e na Holanda há partidos da extrema direita que assentam suas plataformas programáticas na xenofobia. O “Democratas Suecos”, que apesar do nome tem DNA xenófobo, elegeu 20 representantes ao parlamento sueco no último pleito.
O principal argumento dos partidários da xenofobia é que os imigrantes roubam os empregos dos europeus. A crise econômica europeia, longe de terminar, serve de argumento para aumentar o ódio aos imigrantes. Desemprego, retirada de benefícios sociais, falta de moradia e de assistência médica retroalimentam a tese de que a culpa pela crise é dos “estrangeiros”. Governantes manipulam os fatos para eximirem-se de responsabilidade sobre a crise. Infelizmente essa tese encontra eco em diversos segmentos sociais. A constante recusa da Comunidade Europeia (CE) em incorporar a Turquia é exemplo inconteste dessa xenofobia.
O Papa Bento XVI e Barack Obama usaram a mesma expressão para definir a ação terrorista. Ambos afirmaram que o ataque foi “sem sentido”. Não por coincidência esses dois senhores, ardorosos defensores do atual status quo, tratam de qualificar o atentado como uma insanidade, um ato isolado, sem conexão com a xenofobia patrocinada por seus aliados europeus. Evidente que não estou defendendo a tese de que os governos da França ou da Itália patrocinam ações terroristas, mas é evidente que sua xenofobia estimula, ainda que indiretamente, ações como a de Anders Breivik.
A Europa tem 710 milhões de habitantes. A CE, com seus 27 países membros, mais de 500 milhões. A taxa migratória é de 1,48 por 1.000 habitantes. A mais expressiva “minoria” é a dos ciganos, que não ultrapassa os 12 milhões de membros, muitos nascidos em solo europeu. Os números, portanto não corroboram a tese de “invasão das hordas de bárbaros”. O discurso não encontra abrigo na realidade.
E é sempre bom relembrar que o colonialismo europeu invadiu terras nos quatro cantos do mundo. Ocupou completamente a América do Norte, a América Central e do Sul, a Austrália e a maior parte do continente africano. A própria Noruega, na era Viking, conquistou a Groenlândia, a Islândia, parte da Grã-Bretanha e da Irlanda (inclusive fundando Dublin). Chegaram até a costa canadense, sendo os primeiros europeus a chegarem à América.
A história da Europa não pode ser escrita sem a violenta explosão colonial que conquistou e invadiu boa parte do mundo, logo tem pouca ou nenhuma autoridade para falar em expulsar “invasores”.
O terrorista norueguês Anders Breivik, um anti-comunista assumido e que militou durante anos no ultra-nacionalista “Partido Progressista”, busca reconhecimento e admiração. Deixou um relatório de 1.518 páginas. Nele faz diversas referências à miscigenação no Brasil. Segundo ele se esse modelo fosse adotado na Europa o efeito seria “devastador” e contribuiria para a “aniquilação” dos “povos indígenas nórdicos”. A miscigenação brasileira, que tanto nos orgulha, seria fruto de uma “revolução marxista” e teria produzido uma “bastardização” do Brasil.
Breivik explodiu duas bombas no centro de Oslo, capital da Noruega, matando, ao que tudo indica, 8 pessoas. Em seguida dirigiu-se à ilha de Utoya onde se realizava um acampamento da juventude do Partido Trabalhista. Lá executou a tiros cerca de 70 jovens. Para as bombas usou fertilizantes. Só em maio de 2011 adquiriu mais de 6 toneladas de fertilizantes alegando ser proprietário de uma empresa agrícola. Note-se que desde que Timothy McVeigh matou 168 pessoas e feriu outras 700 em 1995 no estado americano de Oklahoma usando fertilizantes, a venda desses produtos é controlada por autoridades governamentais. No massacre aos jovens usou munição especial com extremidade oca, que se fragmenta ao entrar no corpo das vítimas causando extrema devastação. Essa munição é proibida em guerras desde 1899 e só é usada em casos especiais, justamente os de operações antiterrorismo. São muito difíceis de conseguir, principalmente em países como a Noruega. A ineficiência da polícia norueguesa, que não conseguiu detectar os inúmeros rastros deixados por Breivik, e que demorou excessivamente no combate aos atos do terrorista, comprova que o país não estava preparado para enfrentar uma ação como essa.
Que fazer agora que o terrorismo foi perpetrado por um louro, nórdico e não por um muçulmano barbudo com a cabeça coberta por um turbante? Não há um Bin Laden a ser caçado. Não há “armas químicas” a serem “descobertas”. No Iraque homens-bomba explodem todos os dias, centenas de vidas são ceifadas quase que diariamente, mas isso já não é mais notícia. No Brasil a polícia mata mais de 1.800 pessoas a cada ano, são 5 por dia. Mas isso não é mais notícia também. Michael Moore, cineasta americano, quando da morte de Bin Laden afirmou: “Matamos mais de 919.000 no Iraque, no Afeganistão, no Paquistão, etc., e gastamos 1 bilhão e 200 milhões de dólares em despesas militares, e, finalmente, conseguimos assassinar mais uma pessoa”. Ironia mordaz, mas que expressa bastante bem a insanidade dos EUA na luta contra o “terror”, que tão bem serve aos interesses americanos pelo mundo afora. A rigor a política dos EUA no médio oriente, na Ásia e na América do Sul não pode ser classificada senão como terrorismo de estado.
O terror entrou na sala. O atentado na Noruega, segundo maior do século na Europa (ficando atrás apenas do de Madrid em 2004 que matou 191 pessoas), tem que ser condenado. Mas no banco dos réus não pode ficar apenas Anders Breivik. Há que ter espaço para Sarkozy, Berlusconi e muitos outros que estimulam a xenofobia. O capitalismo se torna cada vez mais intolerante, violento e destrutivo. De nada adiantou colocar um negro na Casa Branca (ela mesmo símbolo maior da segregação racial) se este “negro” segue a risca todos os ditames do império, o racismo inclusive.
Só uma sociedade livre das amarras do capital, onde não haja concorrência desenfreada, onde o homem não seja “o lobo do homem” pode de fato eliminar a intolerância. O respeito à diversidade humana, tão linda e tão essencial, precisa de homens e mulheres livres. O mundo do capital, que a tudo mercantiliza, não sabe e não quer respeitar o diferente.
(* Historiador, membro da equipe editorial do Ponto de Pauta e dirigente do PSOL/Pa.)

Xingu – Na flecha e no samba


Neno Freitas (*)
“Deixe nossa mata sempre verde…Deixe o nosso índio ter seu chão…” Foi com este refrão que o Brasil todo cantou no ano de 1983, que O G.R.E.S Mocidade Independente de Padre Miguel denunciou a cobiça do homem branco pelo Xingu. E nós representantes da Associação dos Sambistas do Pará, 28 anos depois, nos apropriamos dessa imortal obra para denunciarmos que o governo brasileiro está a ponto de cometer um erro impagável. Pois segue ensandecido, sem ouvidos, sem argumentos, sem decência e sem medir conseqüências, rumo a um destino sinistro.
A presidenta do Brasil, Dilma Rousseff chega ao oitavo mês de seu governo na insistência da construção da usina da morte, a Belo Monstro, na região da volta grande do rio Xingu.
Ela sabe o que quer. Sabe das conseqüências nefastas que esta usina poderá causar à vida e ao meio ambiente, caso seja construída. Por isso, quando fala sobre o assunto, ela mente. Ignora o apelo das populações locais. Atropela as comunidades científicas. Viola leis nacionais. Afronta organismos internacionais de defesa de direitos humanos. Age com indiferença e menosprezo ao clamor mundial. E tudo isso porque ela escolheu o seu lado compondo alianças com os donos das máquinas, do dinheiro e dos canhões. Como tudo tem seu preço, precisa agora pagar a dívida. Então que pague com sua própria alma, não com nossas vidas. Não lhe daremos esse direito. Ela já errou muito em pouco tempo. E esse erro será irreversível.
Recusamos-nos a sofrer esse atentado e acreditamos que as pessoas conscientes precisam assumir suas responsabilidades para impedir essa tragédia. É por isso que nesses dias que antecedem o grande ato, nos sentimos inquiridos a escrever essa nota para nossos irmãos do Xingu e aos irmãos dos outros rios da Amazônia.
Na condição de sambistas paraenses, queremos ajudar a entoar o canto de fé e de resistência pela vida. Ajudar a encher a avenida, tal como os rios que navegamos por essas paragens. Queremos ajudar a lançar a flecha dos humildes guerreiros tupiniquins que cruzará o céu neste 20 de agosto próximo, rumo ao coração do mundo, num golpe certeiro e mortal.
É com imenso orgulho que faremos parte desta base contra esta insanidade governamental, lembrando e cantando o samba “Como era verde o meu xingu” fazendo outros sons brotarem da terra… Sons de resistência e de indignação de “Quando o verde era mais verde…E o índio era o senhor.. Kaiamurá…Kalapalo e Kajuru…Cantavam os deuses livres do verde xingu”…O samba que é a identidade nacional do Brasil, também quer o XINGU LIVRE PRA SEMPRE!…Que rufem os tambores!
*Hidelbrando da Silva Freitas (Neno) é Presidente da Associação de Sambistas do Pará – ASSAMPA e da equipe editorial do Ponto de Pauta.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Advogados X Engenheiros

Na estação, os três Advogados compraram um bilhete cada um, mas viram que os três Engenheiros compraram um só bilhete.
- Como é que os três vão viajar só com um bilhete? (perguntou um dos Advogados)
- Espere e verá - respondeu um dos Engenheiros .
Então, todos embarcaram.
Os Advogados foram para suas poltronas, mas os três Engenheiros se trancaram juntos no banheiro.
Logo que o trem partiu, o fiscal veio recolher os bilhetes.
Ele bateu na porta do banheiro e disse:
- O bilhete, por favor.
A porta abriu só uma frestinha e apenas uma mão entregou o bilhete. O fiscal pegou e foi embora.
Os Advogados viram e acharam a idéia genial.
Então, depois da conferência, os Advogados resolveram imitar os Engenheiros na viagem de volta e, assim, economizar um dinheirinho. (reconheceram a boa idéia dos Engenheiros, porém com a criatividade que é peculiar da própria profissão, resolveram melhorar).
Quando chegaram na estação, a história se repetiu, ou seja, os Engenheiros compraram só um bilhete mas, para espanto deles, os Advogados não compraram nenhum..
- Mas, como é que vocês vão viajar sem passagem? (um Engenheiro perguntou perplexo).
- Espere e verá - respondeu um dos Advogados.
Todos embarcaram e os Engenheiros se espremeram dentro de um banheiro e os Advogados em outro banheiro ao lado.
O trem partiu. Logo depois, um dos Advogados saiu, foi até a porta do banheiro dos Engenheiros, bateu e disse:
- A passagem, por favor !