Blog pessoal da Cris Autran

sábado, 6 de novembro de 2010

Coisas que não se pode morrer sem saber

Essas informações, com certeza, transformam nossas vidas..... rsrsrsrs
01- O nome completo do Pato Donald é Donald Fauntleroy Duck.
02- Em 1997, as linhas aéreas americanas economizaram US$ 40.000, eliminando uma azeitona de cada salada.
03- Uma girafa pode limpar suas próprias orelhas com a língua.
04- Milhões de árvores no mundo são plantadas, acidentalmente , por esquilos que enterram nozes e não lembram onde eles as esconderam.
05- Comer uma maçã é mais eficiente que tomar café para se manter acordado.
06- As formigas se espreguiçam pela manhã quando acordam.
07- As escovas de dente azuis são mais usadas que as vermelhas.
08- O porco é o único animal que se queima com o sol além do homem.
09- Ninguém consegue lamber o próprio cotovelo, é impossível tocá-lo  com a própria língua.
10- Só um alimento não se deteriora: o mel.
11- Os golfinhos dormem com um olho aberto.
12- Um terço de todo o sorvete vendido no Mundo é de baunilha.
13- As unhas da mão crescem aproximadamente quatro vezes mais rápido  que as unhas do pé.
14- O olho do avestruz é maior do que seu cérebro.
15- Os destros vivem, em média, nove anos mais que os canhotos.
16- O "  quack"  de um pato não produz eco, e ninguém sabe porquê.
17- O músculo mais potente do corpo humano é a língua.
18- É impossível espirrar com os olhos abertos.
19- "  J"   é a única letra que não aparece na tabela periódica.
20- Uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.
21- Os chimpanzés e os golfinhos são os únicos animais capazes de se reconhecer na frente de um espelho.
22- Rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite.
23- 40% dos telespectadores do Jornal Nacional dão boa-noite ao William Bonner no final do programa.
24- Aproximadamente 70 % das pessoas que lêem isto, tentam lamber seu  cotovelo!!!
(Recebido por e-mail)
(Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTBTD6Qlhzc29vg6W4A-otUgRoiK8yp2BBITw&s)

Grande Clarice.....

Rifa-se um coração
Rifa-se um coração quase novo.
Um coração idealista.
Um coração como poucos.
Um coração à moda antiga.
Um coração moleque que insiste
em pregar peças no seu usuário.
Rifa-se um coração que na realidade está um
pouco usado, meio calejado, muito machucado
e que teima em alimentar sonhos e, cultivar ilusões.
Um pouco inconseqüente que nunca desiste
de acreditar nas pessoas.
Um leviano e precipitado coração
que acha que Tim Maia
estava certo quando escreveu...
"...não quero dinheiro, eu quero amor sincero,
é isso que eu espero...".
Um idealista...Um verdadeiro sonhador...
Rifa-se um coração que nunca aprende.
Que não endurece, e mantém sempre viva a
esperança de ser feliz, sendo simples e natural.
Um coração insensato que comanda o racional
sendo louco o suficiente para se apaixonar.
Um furioso suicida que vive procurando
relações e emoções verdadeiras.
Rifa-se um coração que insiste em cometer
sempre os mesmos erros.
Esse coração que erra, briga, se expõe.
Perde o juízo por completo em nome
de causas e paixões.
Sai do sério e, às vezes revê suas posições
arrependido de palavras e gestos.
Este coração tantas vezes incompreendido.
Tantas vezes provocado.
Tantas vezes impulsivo.
Rifa-se este desequilibrado emocional
que abre sorrisos tão largos que quase dá
pra engolir as orelhas, mas que
também arranca lágrimas
e faz murchar o rosto.
Um coração para ser alugado,
ou mesmo utilizado
por quem gosta de emoções fortes.
Um órgão abestado indicado apenas para
quem quer viver intensamente
contra indicado para os que apenas pretendem
passar pela vida matando o tempo,
defendendo-se das emoções.
Rifa-se um coração tão inocente
que se mostra sem armaduras
e deixa louco o seu usuário.
Um coração que quando parar de bater
ouvirá o seu usuário dizer
para São Pedro na hora da prestação de contas:
"O Senhor pode conferir. Eu fiz tudo certo,
só errei quando coloquei sentimento.
Só fiz bobagens e me dei mal
quando ouvi este louco coração de criança
que insiste em não endurecer e,
se recusa a envelhecer"
Rifa-se um coração, ou mesmo troca-se por
outro que tenha um pouco mais de juízo.
Um órgão mais fiel ao seu usuário.
Um amigo do peito que não maltrate
tanto o ser que o abriga.
Um coração que não seja tão inconseqüente.
Rifa-se um coração cego, surdo e mudo,
mas que incomoda um bocado.
Um verdadeiro caçador de aventuras que ainda
não foi adotado, provavelmente, por se recusar
a cultivar ares selvagens ou racionais,
por não querer perder o estilo.
Oferece-se um coração vadio,
sem raça, sem pedigree.
Um simples coração humano.
Um impulsivo membro de comportamento
até meio ultrapassado.
Um modelo cheio de defeitos que,
mesmo estando fora do mercado,
faz questão de não se modernizar,
mas vez por outra,
constrange o corpo que o domina.
Um velho coração que convence
seu usuário a publicar seus segredos
e a ter a petulância de se aventurar como poeta
(Clarice Lispector)
(Imagem: Arquivo pessoal)

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Curiosidades dos anos 1600/1700

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros.
 
Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
(Imagem: Internet)
Num dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene.
 
(by: bp0.blogger.com/.../s400/Banquete-medieval.jpg)
Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene).
 
(by: era.uma.vez.su.zip.net/images/Maria.JPG)

Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. 
 
O mau cheiro era dissipado pelo abanador. Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.

Quem já esteve em Versailles admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas "  usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.
 
(Imagem: dinnoviel.files.wordpress.com/2007/11/lecomte...)
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão). 
 
(Imagem: bp1.blogger.com/.../s320/medieval_bridal.jpg)
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro.
Daí, termos "maio"  como o "mês das noivas"  e a explicação da origem do buquê de noiva. Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. 
 

O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.
(Imagem: Internet)
Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro. É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby o ut with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto com a água do banho", que hoje os falantes da língua inglesa usam para os mais apressadinhos.
 
((Imagem: Internet) farm4.static.flickr.com/3269/2614179389_001d4...)
Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivete"  tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs"  (está chovendo gatos e cachorros).
 
(Imagem: bp0.blogger.com/.../s320/raining-cats.jpg)
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos. Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho).
Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto, recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí, surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão, para ver se o morto não levanta!
 
(Imagem: bp2.blogger.com/_IyON-S5kV6M/SFXGcIlrkVI/AAAA...)
A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. Às vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.
(Imagem: 3.bp.blogspot.com/.../yClbeqKY_BI/s400/4.jpg)
Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar.E ele seria "saved by the bell",  ou "salvo pelo gongo",  expressão usada por nós até os dias de hoje.
 
(Imagem: bp2.blogger.com/_IyON-S5kV6M/SFXGcIlrkVI/AAAA...)

VIVENDO E APRENDENDO....

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

As Vitrines

Eu te vejo sair por aí
Te avisei que a cidade era um vão
Dá tua mão
Olha pra mim
Não faz assim
Não vai lá não
Os letreiros a te colorir
Embaraçam a minha visão
Eu te vi suspirar de aflição
E sair da sessão, frouxa de rir
Já te vejo brincando, gostando de ser
Tua sombra a se multiplicar
Nos teus olhos também posso ver
As vitrines te vendo passar 
Na galeria, cada clarão
É como um dia depois de outro dia
Abrindo um salão
Passas em exposição
Passas sem ver teu vigia
Catando a poesia
Que entornas no chão
(Composição: Chico Buarque)
(Imagem: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/9/90/Chico_Buarque_no_BRAVO.jpg)

Qual é?

O dia mais belo?
Hoje
A coisa mais fácil?
Equivocar-se
O maior obstáculo?
Medo
O maior erro?
Abandonar-se
A raiz de todos os males?
Egoísmo
A distração mais bela?
Trabalho
A pior derrota?
Desalento
Os maiores professores?
Crianças
A primeira necessidade?
Comunicar-se
De mais feliz a se fazer?
Ser útil aos demais
O maior mistério?
A morte
O pior defeito?
O mau humor
A pessoa mais perigosa?
A mentirosa
O pior sentimento?
O rancor
O presente mais belo?
O perdão
O mais imprescindível?
Orar
O caminho mais rápido?
O correto
A sensação mais grata?
A paz interior
A expressão mais eficaz?
O sorriso
O melhor remédio?
O otimismo
A maior satisfação?
O dever cumprido
A força mais potente do universo?
A fé
As pessoas mais necessárias?
Os pais
A coisa mais bela de todas?
O amor
(Madre Teresa de Calcutá - http://www.laurapoesias.com/)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Pensata

A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.
(Millôr Fernandes)
(Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRQc2LGv3PApaWrmoy_yqpwSXzeSGt_zNwRxg&s)

domingo, 31 de outubro de 2010

Tem gente que tem...

Tem gente que tem cheiro de passarinho quando canta.
De sol quando acorda.
De flor quando ri.
Ao lado delas, a gente se sente no balanço de uma rede
que dança gostoso numa tarde grande, sem relógio e sem agenda.
Ao lado delas, a gente se sente comendo pipoca na praça.
Lambuzando o queixo de sorvete.
Melando os dedos com algodão doce da cor mais doce que tem pra escolher.
O tempo é outro.
E a vida fica com a cara que ela tem de verdade,
mas que a gente desaprende de ver.
Tem gente que tem cheiro de colo de Deus.
De banho de mar quando a água é quente e o céu é azul.
Ao lado delas, a gente sabe que os anjos existem
e que alguns são invisíveis.
Ao lado delas, a gente se sente chegando em casa
e trocando o salto pelo chinelo.
Sonhando a maior tolice do mundo com o
gozo de quem não liga pra isso.
Ao lado delas, pode ser abril, mas parece
manhã de Natal do tempo em que
a gente acordava e encontrava o presente do Papai Noel.
Tem gente que tem cheiro das estrelas que Deus acendeu no céu
e daquelas que conseguimos acender na Terra.
Ao lado delas, a gente não acha que o amor é possível,
a gente tem certeza.
Ao lado delas, a gente se sente visitando um lugar feito de alegria.
Recebendo um buquê de carinhos.
Abraçando um filhote de urso panda.
Tocando com os olhos os olhos da paz.
Ao lado delas, saboreamos a delícia do toque suave
que sua presença sopra
no nosso coração.
Tem gente que tem cheiro de cafuné sem pressa.
Do brinquedo que a gente não largava.
Do acalanto que o silêncio canta.
De passeio no jardim.
Ao lado delas, a gente percebe que a sensualidade é um perfume
que vem de dentro e que a atração que
realmente nos move não passa só pelo corpo.
Corre em outras veias.
Pulsa em outro lugar.
Ao lado delas, a gente lembra que no instante em que rimos
Deus está conosco, juntinho ao nosso lado.
(Recebido por e-mail)
(Fonte: https://thumbs.dreamstime.com/b/celebrando-vit%C3%B3ria-uma-garota-asi%C3%A1tica-feliz-com-um-grande-grin-levantado-m%C3%A3os-e-chorando-sim-triunfos-em-rela%C3%A7%C3%A3o-ao-386197919.jpg)