Blog pessoal da Cris Autran

sábado, 2 de julho de 2011

Churrasco do Niver

Foi um dia de correria e muito trabalho, para preparar o churrasco e demais acompanhamentos para o almoço.
Supermercado lotado, filas intermináveis, trânsito de tirar a paciência de qualquer um, contudo, hoje nada disso me abalou, mesmo estando em plena TPM.
A paciência foi exercitada ao máximo. 
Mas, batalhas urbanas vencidas, demos início ao processo de preparo dos comes e bebes, o qual transcorreu de forma tranquila, pois tudo o que fazemos com amor torna-se uma diversão, um passatempo agradável.
O churrasco do niver contou com presenças ilustres: família, amigos, namorada do meu filho, minha afilhada, vizinhos e até vizinhos do prédio vizinho, que eu nem conhecia.
Todos ajudaram e tudo foi muito tranquilo e alegre.
Eu tô morta de cansada, mas feliz por ter proporcionado, junto com o Naldo um dia agradável para os nossos filhotes.











(Imagens: Arquivo pessoal)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Amamos vocês! Feliz Aniversário!

Hoje é um dia muito especial para nós, como mãe e pai!
Hoje é o aniversário de 16 anos do Matheus e de 10 anos da Laís, nossos filhos muito amados.
A comemoração hoje será 'in family', mas, amanhã teremos o churrasco do niver.
Queremos deixar registrado aqui o orgulho que temos por vocês serem as pessoas que são.
Que vocês tenham um caminho na vida pontilhado de sucessos e que os percalços sejam superados com sabedoria.
Que o amor seja o norteador de seus passos nessa caminhada.
Que o respeito e a dignidade sejam os orientadores de suas ações.
Que a humildade permeie as suas atitudes.
Meus filhos, que Deus os abençoe, proteja e ilumine sempre!
Amamos vocês!
Feliz Aniversário! 

(Imagens: Arquivo pessoal)

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Trocando em Miúdos

Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim!
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis 
As nossas melhores lembranças

Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado

Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde.
(Composição: Chico Buarque e Francis Hime)
 
Foto: Arquivo pessoal - Estação das Docas

quarta-feira, 29 de junho de 2011

O problema da freira anã

Os 7 Anões vão ao Vaticano e por serem os 7 Anões, são de imediato recebidos pelo Papa. Zangado é o porta-voz do grupo.
- Zangado, meu filho, - diz o  Papa - o que posso fazer por vocês?
Zangado põe uma questão:
- Desculpe-me, Vossa Santidade, mas existe alguma freira anã em Roma?
O  Papa franze as sobrancelhas perante uma pergunta tão singular, pensa um pouco e responde:
- Não, Zangado, não existem freiras anãs em Roma.
Por detrás, alguns dos anões começam a rir. Zangado vira-se e olha-os profundamente, fazendo-os calar de imediato, dá as costas e retorna:
- Vossa Santidade, existem freiras anãs na Europa?
O Papa, intrigado, pensa novamente, por um instante, e, em seguida, responde:
- Não, Zangado, não há freiras anãs, na Europa.
Desta vez todos os anõezinhos desatam a rir. De novo, Zangado se vira e silencia-os com um intenso olhar, volta-se para trás e põe nova questão ao Papa:
- Há em qualquer lugar do mundo uma freira  anã?
O Papa, verdadeiramente confuso com as perguntas, diz:
- Desculpa, meu filho, não existem freiras anãs em nenhum lugar do mundo.
Os outros anões explodem em gargalhadas, rolam pelo chão, lágrimas correm pelas bochechas rechonchudas e desatam a cantar:
- O Zangado comeu um pinguim!!!
- O Zangado comeu um pinguim!!!
- O Zangado comeu um pinguim!!!
Foto: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTqybOYLLb3GCX_zthQqPqfxWuwTixax0a9mg&s

terça-feira, 28 de junho de 2011

Pensata

Não tenha medo da velhice: a alma não tem idade e a mente não envelhece. 
(Torres Pastorinho)
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSBhVsIGq3bWzdm5gMG1_IUUC05qyr-0s7U3A&s


segunda-feira, 27 de junho de 2011

High Tech

Na deixa da virada do milênio, anuncia-se um revolucionário conceito de tecnologia de informação, chamado de Local de Informações Variadas, Reutilizáveis e Ordenadas - L.I.V.R.O. - que representa um avanço fantástico na tecnologia. Não tem fios, circuitos elétricos, pilhas. Não necessita ser conectado a nada e nem ligado.
É tão fácil de usar que até uma criança pode operá-lo. Basta abri-lo! Cada L.I.V.R.O. é formado por uma sequencia de páginas numeradas, feitas de papel reciclável e capazes de conter milhares de informações. As páginas são unidas por um sistema chamado lombada, que as mantém automaticamente em sua sequencia correta. Por meio do uso intensivo do recurso T.P.O. - Tecnologia do Papel Opaco -, permite que os fabricantes usem as duas faces da folha de papel. Isso possibilita duplicar a quantidade de dados inseridos e reduzir os seus custos pela metade! Especialistas dividem-se quanto aos projetos de expansão da inserção de dados em cada unidade. É que, para se fazer L.I.V.R.O.s com mais informações basta se usar mais páginas. Isso porém os torna mais grossos e mais difíceis de ser transportados, atraindo críticas dos adeptos da portabilidade do sistema.
Cada página do L.I.V.R.O. deve ser escaneada opticamente, e as informações transferidas diretamente para a CPU do usuário, em seu cérebro. Lembramos que quanto maior e mais complexa a informação a ser transmitida, maior deverá ser a capacidade de processamento do usuário. Outra vantagem do sistema é que, quando em uso, um simples movimento de dedo permite o acesso instantâneo à próxima página. O L.I.V.R.O. pode ser rapidamente retomado a qualquer momento, bastando abri-lo.  Ele nunca apresenta 'ERRO GERAL DE PROTEÇÃO', nem precisa ser reinicializado, embora se torne inutilizável caso caia no mar, por exemplo. O comando browser permite acessar qualquer página instantaneamente e avançar ou retroceder com muita facilidade.
A maioria dos modelos à venda já vem com o equipamento 'índice' instalado, o qual indica a localização exata de grupos de dados selecionados. Um acessório opcional, o marca páginas, permite que você acesse o L.I.V.R.O. exatamente no local em que o deixou na última utilização, mesmo que ele esteja fechado. A compatibilidade dos marcadores de página é total, permitindo que funcionem em qualquer modelo ou marca de L.I.V.R.O. sem necessidade de configuração. Além disso, qualquer L.I.V.R.O. suporta o uso simultaneo de vários marcadores de página, caso seu usuário deseje manter selecionados  vários trechos ao mesmo tempo. A capacidade máxima para uso de marcadores coincide com o número de páginas.
Pode-se ainda personalizar o conteúdo do L.I.V.R.O. por meio de anotações em suas margens. Para isso, deve-se utilizar um periférico de Linguagem Apagável Portátil de Intercomunicações Simplificada - L.A.P.I.S. Portátil, durável e barato, o L.I.V.R.O. vem sendo apontado como o instrumento de entretenimento e cultura do futuro. Milhares de programadores desse sistema já disponibilizaram vários títulos e upgrades utilizando a plataforma L.I.V.R.O.
(Autor: Millôr Fernandes)

Fonte: 
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ4JhS2y5KeH1vDZn0NvCTCeMgdncX6pwx9JQ&s

domingo, 26 de junho de 2011

Porto Seguro

Porto seguro, erro primeiro
Índio sorriu pro estrangeiro
Num mês de abril
E abriu a porta, do litoral
Que era todo encarnado
De pau-brasil
Ibirapitanga virou fumaça
E a desgraça
Veio através do oceano
Com um pano preto no mastro
Deixando um rastro vermelho
No azul atlântico
Trouxe o cântico
Da saudade africana
Aos engenhos e canaviais
Fez dançar o açoite de dia
De noite dançavam orixás

E a região, verde do norte
Sorte era longe dos olhos feitores
Sem vias de acesso
Ida, regresso e morte

Poucas entradas
Tantas bandeiras
Milhas e mil ambições estrangeiras
Rompendo a linha de tordesilhas
Brancos e índios cativos
Buscavam riqueza
Pra encher a mão da distante nobreza
Que nunca viveu ou pisou neste chão

Grita nação, bate os tambores
Pinta tua cara com as cores da arara
Faz guerra
Esta terra é terra bendita
Grita!
(Composição: Maria Lídia; Intérprete: Lucinha Bastos)
(Imagem: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ7FVXCsJOsRAoWueIimelIPAags7ND4zQxVkHO_MVOnSMMIpTFD0d8gb3tIIpM-15OMPM&usqp=CAU)